sábado, 21 de agosto de 2010

Homem na Lua?

Volta e meia me deparo com os adeptos das duas correntes de pensamento.
Os "É Claro que Foi" e os "Nem a Pau, Juvenal".
Eu passei toda a minha infância e adolescência tirando o sarro do meu pai que dizia que era tudo mentira, o homem nunca tinha à Lua.

Obs.: Meu pai nasceu em 1922, não se esqueçam!

Bem, há alguns anos atrás deixei TODOS os preconceitos de lado e fui buscar os fatos.


Resumo aqui alguns destes fatos que, infelizmente me deixaram constrangido das brigas homéricas com meu pai dizendo que ele era retrógrado e não aceitava as maravilhas do homem moderno, os avanços tecnológicos, e blá-blá-blá.... pois não fazem o menor sentido no contexto geral do homem na Lua em 1969.

Me desculpe, meu pai.



  1. Estive ao lado do protótipo do Saturno-V (http://www.kennedyspacecenter.com/rocket-garden.aspx) e, na boa, conhecendo um pouco de hidráulica e pneumática, duvido muito que aquela parafernália tecnológica retrô cheia de tubinhos e canículos de cobre e latão que saem de lugar nenhum e terminam em nenhum lugar mais parecendo uma maquete de filmes, tenha tido capacidade funcional e computacional para colocar 3 homens em órbita da Lua e descer com dois deles até o solo lunar e depois regressar incólume com todos eles. Lembrem-se que para dar uma ar de dramaticidade ao Show Biz na época, o Armstrong desligou os equipamentos Hewlett & Packard, Raytheon, G&E, etc e fez parte do pouso "no braço" (...sic)(http://www.blogpaedia.com.br/2009/07/poder-computacional-da-apolo-11-versus.html). A capacidade de processamento dos computadores (AGC) de bordo da Apollo 11 era 8 vezes menor e com o clock 4 vezes mais lento que o microcontrolador que comanda o limpador de pára-brisas do seu carro hoje ou se preferir, 1 milhão de vezes menos capaz que um notebook médio de hoje (Ago 2010). http://www.notebooks-site.com/blog/o-computador-que-levou-o-homem-a-lua/.
  2. Não havia delay entre as transmissões Terra-Lua. Hoje, com milhares de satélites ao redor da Terra não conseguimos falar em tempo real...imaginem em 1969 e à 364.500km de distância. A velocidade da luz é uma constante universal.
  3. Em 1969 TODOS os telescópios estavam na superfície da Terra, sujeitos às intempéreis climáticas e à poluição luminosa e de gases atmosféricos. Se eu fosse um astrônomo em 1969, teria ido falar com o presidente, se necessário, para que levassem um telescópio (ou até mesmo uma luneta) para a Lua e batido algumas fotos do espaço sem as interferências da atmosfera, que na Lua não existe. Seria uma oportunidade de ouro! Até hoje nunca vi uma foto sequer do céu lunar. Forjar a posição de uma estrela numa foto, devido à mudança de perspectiva galática (da Terra para a Lua) é possível. Mil estrelas, daria trabalho, mas seria possível. Um milhão de estrelas já ficaria muito difícil manter a proporção de afastamento entre elas numa foto feita na superfície lunar e que poderia ser comparada com a mesma foto feita da superfície da Terra...."melhor não tirarmos nenhuma"...
  4. Coloquem uma câmera fotográfica Hasselblad 500EL com um rolo de filme Kodak 35mm no forno da sua cozinha a 107°C, que é a temperatura média do dia lunar, e depois mande revelar o filme, ou tente fazer o mecanismo da câmera funcionar pra ver o que acontece...

  5. Coloque uma luva bem grossa e tente ajustar o obturador, velocidade do diafragma, ISO, foco etc...da câmera acima. Se conseguir apertar o disparador e virar a manivela de avanço do filme ganha um doce!

  6. OK, hidrazina e tetróxido de nitrogênio quando misturados não produzem chamas, só explodem, mas produzem massa expelida (gases expandidos) que deveria ter gerado uma bela nuvem de poeira ao alunissar e ter coberto os apoios de pouso e demais partes mecânicas do Eagle de poeira, ou os astronautas deram uma varrida no módulo lunar antes de fazer as fotos? Impecáveis por sinal, pois o que se vê melhor nestas fotos é a bandeira estadunidense (que só faltou tremular, como nos filmes do Stallone).

Só nos resta esperar o que o Governo Chinês prometeu na época que o "Longa Marcha" colocou o primeiro chinês em órbita:

"Em 10 ou 15 anos iremos verificar de perto se a bandeira americana está ou não na Lua".

Quem viver, verá.



Abraços.

Um comentário:

  1. A meia-luz é por conta da reflexão no solo cinza. As distorções das sombras, por conta da grande-angular. Porém o resto....tudo farsa!

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