quarta-feira, 4 de março de 2009

No & No

Como diz o Sr G., dizer "não!" é necessário. Nós que somos pessoas criadas para o mundo exterior, onde tudo é Maya, nos condicionamos a sempre procurar o que é o melhor (pensando nos outros, mesmo quando achamos que pensamos em nós mesmos, queremos no fundo, de alguma maneira, impressionar os outros), agir do modo mais fácil e que não gere conflito* de espécie alguma.
Que grande oportunidade de nos conhecer, quando dizemos "não"! Não um "não" qualquer, mas um "não" consciente, um "não" carregado de responsabilidades e livre-arbítrio. Podemos crescer muito vendo o que acontece com a nossa máquina nesta situação.
Falemos mais "nãos". Estudemos o que acontece. Somente assim poderemos entender os mecanismos naturais interiores e nos tornar Homens! Homens com uma real opção, donos do nosso destino até a eternidade.


*Do ponto de vista de nossa, hoje limitada, capacidade de lidar com as impressões.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Cicles

Após 14 anos de treinos, chegou o momento de provar que havia aprendido algo de aikidô. Ao contrário do meu shodan de karatê, onde recebi a faixa por mérito, deveria provar diante de uma banca de examindaores o meu nível de conhecimento.
E a Natureza, com todos os seus caprichos, me colocou diante do que viria a ser a maior prova de toda a minha vida marcial, e exemplo para todo o resto: entender, com a máquina motora (ao invés do intelecto ou da máquina emotiva), o que deveria ter sido feito durante o meu exame.
Falhei. Falhei porque o intelecto ocupou o físico, a emoção o intelecto e o físico a emoção. Uma completa bagunça...
Caí e levantei. Caí de novo e novamente levantei. Cai mais uma vez e agora estou me levantando. Mas a cada tombo, uma lição se fixa. Levantamos com mais experiências e cada vez mais humildes.
Agora resta a árdua tarefa de voltar atrás. Apagar a mente e começar do zero. Reaprender a usar o aikidô não como arte marcial (isto já aprendi nos 14 anos para trás), mas como arte de união, harmonia, sabedoria e amor.
O adversário, ou como o Alê Bull sempre me corrige, o ukê, deve ficar em harmonia com o naguê.
Entrar na espiral eterna, no kokiu do Universo e caminhar lado a lado comigo em direção ao olho do furacão. Onde nada acontece e tudo gira ao redor...
Tarefa árdua, mas eu chego lá!

domingo, 1 de março de 2009

Window

1967: primeiro alento.
1979: Alquimia, magia, qaballah, R+C, gnose, Eubiose, M.´., Cav+Templ+ e após 27 anos de buscas a tábua de esmeralda fez sentido. "O que está no alto é como o que está em baixo".
"Para quê procurar fora o que está dentro? Olhar e tentar entender o exterior sem compreender o mínimo do interior?"

E quando menos esperava, um irmão ( o J.´. Fleur de Lis) de outras tantas batalhas e, unidos por 2 caminhos comuns; 1) Juan, o mouro em roupa de fidalgo e 2) a Inic+ da M.´., no seu corpo filosófico da Cav+, me colocaram de frente com a estrada que leva ao quarto caminho - 4C.

Desde então esta senda se tornou o motivo da minha existência e o resumo de todas as minhas inquietações e dúvidas. O mote perpétuo que me trouxe até aqui. A Roda do Samsara que converge em direção ao caminho único.

Vamos ver onde isso vai dar...